Andanças *
Meio paradoxal a um poeta, parar de escrever para viver um pouco. Mas tem sido difícil conciliar as horas de sono mal dormidas,possuindo ainda assim uma breve janela de sonhos, com a profusão de versos que entram e saem de mim. A inconstância tem sido a mim fiel e ser otimista dá nisso, não consigo achar ruim. As coisas por aí ruindo e só consigo imaginá-las como Shiva... não há tempo, ou talvez haja tempo demais. Em todo canto existem complexas estruturas pensantes autônomas, sorridentes, surreais, como num lago, me aprofundo, sozinho, banhado pelos sonhos que sempre tive, embarcado com as mais diversas criaturas imaginárias. "A única constância se encontra na mudança", pois que sejamos constantes, artísticos, dotados de uma beleza que contagia, uma alegria parasital, um riso alto, largo e perversamente sincero.
À Quem quer que sejas,
meu muitíssimo obrigado.
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