09/2014

Pego meu violão
e dedilho com a maior
meu pesar leve de viajante
e choro lágrimas de café frio.

Escondo minha descrença nas cordas
acordo presunçosa -
será que alguém me leu?
Eu, no rancor, deixo pra lá 

O ritmo me obriga, me condena
Sou harmônica,
Cacofônica voraz
ou apenas estou .

Perco meu violão
Quem dera eu soubesse tocar.

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