pensamentos da meia noite

Calo e engulo seco
o desespero da madrugada
que mal chega, se arrasta.
E as dores de uma única cerveja tomada
as saudades de um trago naquele cigarro
que fui proibida de usar.
E eu vivo uma prévia de vida
cálida, sórdida, mordida
na qual eu não sei ao certo se erro
se grito, se me deito ao chão.
O retorno não existe
somos forçados a seguir em frente.
E trazendo isso ao positivo, em riste
entrego meu orgulho, meu caos
remoendo em mim tudo que falta em ti.
Chorando mágoas da ansiedade de amar.
Nascem em mim dentes e renego a dor.
Porque eu teria dentes,
se o acaso não me permita morder?

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