Mi sono innamorata di te perché non avevo niente da fare

Il mio cuore si trova immerso in sangue solo da pensare che posso stare innamorata da te. C'e una mistura pazza delle cose che no lo so come chiamarle, ma anche forse non avevano nome. 

E a cada tentativa algumas fibras minhas se rompem, escancarando na carne viva e em sangue, minha vulnerabilidade - de fora pra dentro e de dentro pra fora. Ainda que eu soubesse exatamente o que eu devo fazer, me falta coragem de te perguntar, me falta forças pra aceitar e me falta tempo. Me falta tanto tempo. Eu que ando nos corredores da vida, sempre empurrando minhas malas e dizendo adeus aos amores da minha vida; eu que não me permito, em termos: em termos porque mergulho cegamente no abismo, mas sempre me mantendo isolada na minha dimensão própria, como se o abismo e eu fôssemos entes e entrássemos um no outro como buracos de minhoca. 
Me sento ao lado do meu pai, como quem pede conselho e socorro ao mesmo tempo, enquanto folheio "Do Amor e Outros Demônios", procurando entender o conceito por trás do realismo fantástico. Seria fantástico porque é real? 
Somos reais? 
Vago no meio da lama, tendo a certeza de que você não é o amor da minha vida. Nem sequer se aproxima. Nas minhas últimas andanças encontrei tantos amores, pais dos meus filhos, companheiros de cem anos de solidão; todos se foram como chegaram: silenciosos e cheios de dor. Que você seja então, apenas alguém para me dar as mãos, alguém com quem eu divida meu sono, até que a próxima viagem chegue. 

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