Do Fim #5: lua nova

Muitos antes de mim falaram
e muitos depois vão falar

E somam-se clichês, mesmas frases
mesmas cores
aquelas mesmas datas.

Há o doce excessivo daqueles que amam
A indiferença dos que ainda não
e o amargo dos que guardam em si
a sua fase mais fúnebre.

Se faz de morto, de tolo, de ausente
se faz de alegria, de presença, de eterno
muda de lugar e de corpos
mas se mantém sempre alerta
a esperar:

O dia em que possa ser livre
O dia em que não haverão distâncias
e que somente ele, o amor, baste. 

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