dan
ouço seu chocalho nos meus sonhos
e você desliza, no seu pulsar quente, pela minha pele fina
o caminho que você faz deixa marcas arroxeadas
e, lentamente, eu cedo um murmúrio de prazer
vejo seus olhos me fitando no escuro
e sorrio seu sorriso no negro da noite
sinto escorrer o suor dos nossos corpos
e me cubro de uma culpa, que sempre vai embora pelas manhãs
penso em você como um colérico pensa na febre
como a febre pensa na cura
como a cura pensa na cólera
e em ciclos dançantes eu me vejo nua em você
e você desliza, no seu pulsar quente, pela minha pele fina
o caminho que você faz deixa marcas arroxeadas
e, lentamente, eu cedo um murmúrio de prazer
vejo seus olhos me fitando no escuro
e sorrio seu sorriso no negro da noite
sinto escorrer o suor dos nossos corpos
e me cubro de uma culpa, que sempre vai embora pelas manhãs
penso em você como um colérico pensa na febre
como a febre pensa na cura
como a cura pensa na cólera
e em ciclos dançantes eu me vejo nua em você
Comentários
Postar um comentário