Sorria
No presente, um pouco cansado, talvez aflito. E rolo pelo seu colo, meu cabelo cheio de nós nos seus dedos. Ajeito meu vestido, respiro fundo. As vozes na tevê são distantes e fora de foco. Eu deito e me encaixo de volta em você, nesse ioiô que somos nós. Que éramos nós.
Na brevidade do futuro que não caminha, corre, eu deixo minha mão na tua. E como quem canta, pauso a voz e tomo fôlego.
Deito e suplico aos céus (ou a quem quer que seja), que dê certo.
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