Partes da lua (*)
Escrevo versos como que some
e se me consome ao certo não sei dizer
sou daqueles que gritam num silêncio profundo
que se amarrotam no escuro,
por não saberem o que fazer.
No reverso tem versos - daqueles canônicos
versos castos, de direito
poderosos, solícitos como eu uma vez fora
e então fogem, correm soltos por ai, raivosos.
Tenho então, ódio
eu os amei, e ainda os amo
mesmo que em outros lábios, em outros olhos
pois são meus - e não são.
Cá estou, trajando a solidão com orgulho
em busca de versos perfeitos, aqueles que um dia criei
ou eles tenham me criado, ao certo não sei
de versos fui feito, conversas versáteis
sou eu, efêmero quanto poema.
e se me consome ao certo não sei dizer
sou daqueles que gritam num silêncio profundo
que se amarrotam no escuro,
por não saberem o que fazer.
No reverso tem versos - daqueles canônicos
versos castos, de direito
poderosos, solícitos como eu uma vez fora
e então fogem, correm soltos por ai, raivosos.
Tenho então, ódio
eu os amei, e ainda os amo
mesmo que em outros lábios, em outros olhos
pois são meus - e não são.
Cá estou, trajando a solidão com orgulho
em busca de versos perfeitos, aqueles que um dia criei
ou eles tenham me criado, ao certo não sei
de versos fui feito, conversas versáteis
sou eu, efêmero quanto poema.
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