26/09

A cor de canela contra o azul
minha pele em movimento
fumaça das chamas a rodopiar
e a brisa...

E eu via o invisível
ainda, sem sentir dor
via o vulto escuro das saudades
roxos na pele, sangue e arranhões.

Sentia meus carinhos em você
seu sorriso frouxo de menino
colado em mim como especiarias
nobres presentes da Índia...

Em castigo a fitar o quadro
que nos sonhos era minha porta
a fria rota de fuga -
começa e termina nos seus braços.

Teu amor me cura 
Tudo aqui é vermelho.

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