Os problemas *

Faço um chá quente, dissolvo lentamente o açúcar e vejo tudo girar em um vermelho escarlate. Não entendo o sabor dos chás. Tampouco sua textura. Entendo que me acalmam, que vibram meu corpo lentamente como uma harpa, que sussurram lentamente no meu ouvido, me enchendo de vapor e cor. Faço caretas de dor, tomo remédios e acarinho-me, já (chá) que não há quem o faça. Não me arrependo. É esse o som da inocência.  

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