Salve! *
Sem título, com rumo: sem mundo. Tô me invertendo, me girando e voltando pro mesmo lugar, pros mesmos dias cheios de guerra, de lágrimas de alegria, de abstração. Porque esquecer o mundo é a melhor parte da existência. Esquecer da existência, voar melíflua e ardente, sofrer com as linhas distantes do mapa mundi, do mapa astral, do mapa-tempo que me prende. Soltar o riso frouxo, deixar que afrouxe o aperto no peito, apertar esse abraço, apertar o laço no cabelo, descabelar-me no beijo, beijar por amor. Me envolver com as milhas, dormir nos seus braços virtuais e acreditar nas suas promessas. Faz parte. E é tão elementar quanto a terra que me neutraliza. Com título: me leve. Sem rumo: pra onde queiras. Mas me munde.
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