Chega *
O calor abrasante de uma conversa que conecta, que abraça, que instiga é insuperável. Aquela vontade de sentir o toque, de ouvir a voz... eu nunca havia sentido isso antes! Terei eu permanecido todos esses tempos congelada dentro de mim mesmo, numa fortaleza impenetrável, que aos poucos vem cedendo às pressões de amor? Aquele amor sincero, que vem de quem menos esperamos e nos pega de jeito, arrancando sorrisos por todos os lados. Um amor-amigo, feliz, jovem. Agora posso dizer o sabor da saudade, no princípio amarga, que aos poucos suaviza, apertando o peito, fazendo a cabeça girar num devaneio intenso.
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