Nas suas costas do mar *

Meia madrugada num verão que arde febrilmente sobre minha alma talvez latina, talvez perdida. Balanço na estrada, num transporte fino e com certeza demorado. Em ti, invernos somam em distância e riqueza. Nas minhas imagens de você, um pouco turvas de dor, não chove. E passaram cenas rápidas na estrada, deixando pra trás a certeza de que nunca voltarão e uma ponta de esperança que o caminho nos traga num movimento circular e estejamos sempre percorrendo as mesmas fases, travestidas das cores das estações. Tuas promessas só morren contigo. Estando vivo (e preciso que esteja), és livre pra me encontrar em algumas de minhas cidades. 
Te amar é minha maior aventura. 

Comentários

Postagens mais visitadas