25/09

Deitado, o corpo nu sobre a minha cama, larga demais pra mim, mas perfeita pra nós. Eu evitava olhá-lo por muito tempo. O falo ereto, a respiração ofegante e eu ainda em roupas. Me deitei do seu lado, ainda entorpecida. Relutei enquanto você tirava a minha roupa. Deitados ali, nossos corpos nus sobre a minha cama. Nossos toques irradiavam um desejo enlouquecido. E quando eu finalmente te beijei, libertei toda a dor que havia me escravizado nos últimos meses. Fomos tomados pela necessidade de estamos dentro um do outro. E quando você balbuciou que sentia saudades, desfaleci em suor e prazer. No calor de uma primavera veraneia demais pro meu gosto, nos mantínhamos juntos pela água que emanava de nós. 

Mania de você.  

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