Dança da solitude dos corpos
Nesse calor da primavera
eu te aguardo, nua, prostrada em suor
te aguardo o mais limpa que posso
reprimindo um desejo de anos.
Por que da negação vem minha resistência
e teu ato de quebrá-la é tão lindo...
assim como tudo em nós.
Na pureza de um amarelo velho
que cai sobre nós pelas paredes
e juntos dançamos a mais antiga das danças
das saudades que um dia eu tive
da dor que um dia senti
restou um lastro infiel:
só serei tua quando me clamar.
eu te aguardo, nua, prostrada em suor
te aguardo o mais limpa que posso
reprimindo um desejo de anos.
Por que da negação vem minha resistência
e teu ato de quebrá-la é tão lindo...
assim como tudo em nós.
Na pureza de um amarelo velho
que cai sobre nós pelas paredes
e juntos dançamos a mais antiga das danças
das saudades que um dia eu tive
da dor que um dia senti
restou um lastro infiel:
só serei tua quando me clamar.
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