Doença
É que tudo dói.
Dói me a nuca e a testa,
e eu meu corpo grita em silêncio,
pedindo a mim que tome providência -
amado recipiente, pois será que tenho condições?
Sou templo falido de mim mesma
E minhas ruínas desmoronam
Num gemido não-ouvido
Num silêncio não questionado
Que pouco importa a mim, quiçá outros.
Quando eu morrer, que me enterrem.
Chico faz pedidos, eu só caio nas obviedades.
Cai por cima de mim uma terra fria de sonhos,
também enterrados.
Dói me a nuca e a testa,
e eu meu corpo grita em silêncio,
pedindo a mim que tome providência -
amado recipiente, pois será que tenho condições?
Sou templo falido de mim mesma
E minhas ruínas desmoronam
Num gemido não-ouvido
Num silêncio não questionado
Que pouco importa a mim, quiçá outros.
Quando eu morrer, que me enterrem.
Chico faz pedidos, eu só caio nas obviedades.
Cai por cima de mim uma terra fria de sonhos,
também enterrados.
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