Na rotina dos bares, que apesar dos pesares me trazem você *
As dores no corpo distraem os pensamentos que se perdem no ar
O medo dá lugar a sentimentos estranhos e oblíquos como as ondas do mar
Nessas mesmas rimas gastadas, há muito usadas, sorrio
Pelas lembranças de um torpor intenso, irreal, tardio
Procuro pela leveza das coisas, perdidas naqueles olhos azuis
Que tempos atrás me contavam belas histórias de ninar
Fazendo afago nos meus cabelos, sorrindo, longe, bem longe
Vagando pelo horizonte, num trote macio, perto de onde o sol se esconde
Estrelas, rastro de cometa, brilhos e lampejos no céu
Me digam, sussurrem para mim, qual o sentido?
Nesses beijos sofridos, nesses abraços partidos, nessas palavras em vão
que pouco a pouco me encobrem, me protegem, sorrateiro véu
Sentado, meu corpo dói amargamente
Minha mente trabalha, ritmo árduo
Vácuo no céu, mar, cometas, sentido, no horizonte
Sutilmente as coisas em mim se perdem...
O medo dá lugar a sentimentos estranhos e oblíquos como as ondas do mar
Nessas mesmas rimas gastadas, há muito usadas, sorrio
Pelas lembranças de um torpor intenso, irreal, tardio
Procuro pela leveza das coisas, perdidas naqueles olhos azuis
Que tempos atrás me contavam belas histórias de ninar
Fazendo afago nos meus cabelos, sorrindo, longe, bem longe
Vagando pelo horizonte, num trote macio, perto de onde o sol se esconde
Estrelas, rastro de cometa, brilhos e lampejos no céu
Me digam, sussurrem para mim, qual o sentido?
Nesses beijos sofridos, nesses abraços partidos, nessas palavras em vão
que pouco a pouco me encobrem, me protegem, sorrateiro véu
Sentado, meu corpo dói amargamente
Minha mente trabalha, ritmo árduo
Vácuo no céu, mar, cometas, sentido, no horizonte
Sutilmente as coisas em mim se perdem...
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