Do amor (dia 55)
Ouvi seu barulho ao abrir a porta e soltei uma risada bem baixinha (para você não ouvir), quando você nos trancou por dentro. Foi esquisito te ver. Eu estava tão frágil e precisava tanto de você, mas não havia como ninguém saber. Eu precisava dos teus carinhos, do teu corpo bem colado ao meu. Nunca soube se foi a gripe ou se foi você, mas eu queimava por dentro. Você falava muitas coisas e eu só queria aquele nosso silêncio. Nosso caso sobreviveu ao verão, e começava a entrar no outono. Eu não me lembro de muita coisa. Só me lembro do teu beijo apagando todas as minhas memórias.
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